[1] Johannes Gutenberg, |
A maioria das pessoas concorda que assistir televisão em excesso acaba entorpecendo a mente. A maioria das pessoas também concorda que a leitura de um bom livro tem o efeito de expandir a mente. A razão disso está na dicotomia vector-raster: um livro (vetor) força uma pessoa a pensar, enquanto a televisão (raster) a desencoraja.1 Desde os tempos antigos até o presente, a experiência humana alternou entre cognição raster e vetor. O mundo natural é caracteristicamente raster. Ao inventar livros, os humanos introduziram uma experiência vetorial fundamental na vida cotidiana [1]. Mais tarde, a televisão teve o efeito de retornar uma parte substancial da experiência cognitiva humana à forma rasterizada [2]. Mais recentemente, a rede mundial retornou a cognição humana aos vetores (texto) [3], seguida pela mais recente inovação tecnológica: vídeos na web [4]. Os vetores expandem a mente, mas o raster continua popular. Embora os vetores atendam ao desejo da mente humana de criar seu próprio nicho, o raster reflete o instinto natural da mente. No mundo real, o raster não pode ser derrotado; deve ser reconhecido e circunscrito para que não acabe assumindo o controle. Assim, a justificativa para o vídeo inteligente. O vídeo inteligente contém um conjunto equilibrado de formatos raster e vetor. Um vídeo inteligente abrangente possui uma combinação de seis expressões distintas: (1) vídeo, (2) voz, (3) música, (4) roteiro (texto), (5) imagens estáticas e (6) animação. O vídeo fornece conteúdo dinâmico. A voz captura a audiência. A música diverte e suaviza a mensagem. O roteiro leva a um ponto, argumento ou lição. As imagens estáticas fornecem informações ou dados concretos que de outra forma estariam ausentes. A animação oferece movimento virtual ao vivo para complementar a experiência. Dada a prevalência da web na sociedade atual, o vídeo inteligente está prestes a se tornar o meio de escolha na educação online. Assim, os vetores irão ascender novamente para desafiar o raster por uma parte da experiência cognitiva humana. 1 Ponce, V. M. The human experience: A vector-raster rollercoaster. |
[2] Philo Farnsworth, inventor da televisão (1927) | ||||||||||
[3] Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web (1989) |
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190903 16:15 |